4 de maio de 2011

acertou no erro

Nunca tive oportunidade de falar o quando você erra. Erra quando acerta em cheio a forma de me fazer ficar irritada. Você nem imagina, mas erra quando me elogia, quando elogia a nossa noite, a minha mensagem, o meu abraço. Quando você me abraça e fala que eu sou só o que você deseja, nossa... essa é a hora que você mais erra! Outro dia, você me olhou de um jeito que eu senti tudo que você queria dizer, sem dizer uma palavra. A forma como você se veste, exatamente do jeito que eu gosto, do jeito que eu sonhava quando tinha 12 anos e lia revista de adolescente, com aqueles modelinhos arrumadinhos com cara que desarrumava a vida de qualquer uma em um minuto. Porque é exatamente isso que você faz comigo: falta de noção, desarruma em mim, a minha bagunça amigável, o muro alto que eu construi entre caras como você e minha preferência pela solidão. Nunca passou pela sua cabeça, mas quando eu mais me encanto, é quando você menos se esforça. Quando você tá dirigindo, tragando um cigarro, falando com um amigo, quando você sai do banho e me dá um beijo. E todas essas horas você erra. Eu quero te matar por isso, porque você é o único cara, que eu conheço, que me faz perder horas lembrando do seu cabelo, das suas mensagens, mesmo evitando. Porque você não faz idéia, nem precisa, mas eu apago tudo, da mente, da caixa, da alma. A única coisa que eu nunca consegui apagar, foi você. O cara mais errado do mundo, uma alma filha duma puta que não me deixa ter pesadelos, não me deixa ter medos, não me deixa ser eu, escura, fria e seca. Te odeio pelo tanto que você me faz não fazer tudo que eu fazia normalmente. Odeio o quanto eu erro, pensando em você a todo momento, erro gostando tanto de você do meu jeito mais errado que me faz te querer do jeito mais certo do mundo.

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