29 de junho de 2011

Monalisa

(Essa música traduz perfeitamente tudo que acordei pensando em falar)
A hora que você perdeu ao acordar atrasado, a ligação errada que você fez, aquelas palavras que você disse na "hora errada", a festa que você não queria ir, que no final, foi ótima... Nada é errado. Nada é desconexo. Tudo tem motivo. Já parou pra pensar em como as pessoas se ligam e como os acontecimentos se unem? Um dando sentido ao outro. Já dizia o poeta: "Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia." Não deu certo? Bola pra frente, a sessão naquela etapa acabou, finalizou, a porta que se abre agora é mais a frente, a situação agora é outra. Novos sonhos, novas vontades, novas crenças. - Foi pra mim, sem sombra de dúvida, o término mais doloroso, mas teria sido mais, caso eu não tivesse permitido ir. Deixa, as coisas fluem o sentido da correnteza, é bobagem resistir. Não há força que suporte lutar contra o que deve acontecer. Coisas boas e coisas ruins estariam por vir. Só me restava aceitar. - Não precisa ser gênio, mas se olharmos bem para trás... sabe aquela festa que você não queria ir? Lembra que foi nela que você acabou conhecendo o menino que te fez esquecer o que você achava que não ia passar nunca? E aquela ligação que você fez sem querer e acabou descobrindo segredos? A verdade é que estamos sempre à mercê do destino. Somos apenas viventes, cumprir o papel é o que nos resta. Não vale a pena chorar pelo que se foi quando se pensa que o que está por vir será mais bonito ainda. Porque todos sabemos que depois que a cabeça esfria, entendemos o motivo de tudo! O amor da vida não dura pra sempre, o mais bonito um dia vai se tornar um normal, é preciso dar razão para o barquinho fluir. Nada, nadinha, acotece por acaso!

28 de junho de 2011

allow yourself, let it be.

Ele se fazia de dificil talvez por medo de demonstrar ou de sentir o que acontecia dentro dele quando nossos olhares se encontravam. Acho que a pior sensação do mundo é retardar um sentimento que tá pedindo pra pular, pra ser mostrado. E ele fazia questão de se medir, se vigiar. Bobagem. Qual a graça que tem na vida se fizermos qualquer coisa sem estarmos apaixonados? Apaixonado por um momento, um olhar, um livro, uma frase... nós precisamos, somos dependentes disso! E ele insistia em ir contra a correnteza, em tentar ser diferente no que eu mais precisava que ele fosse igual. Em alguns anos de experiência, você recaptula e aprende muito, só revivendo momentos com você mesmo, sentado no escurinho do seu quarto, no frio que um dia te fez abraçar alguém ali. E você aprende, que não adianta. - Enquanto ele queria que ela se moderasse, ela fazia questão de fazer sobrar! Ele não sabia, e essas coisas ninguém nota, mas, diferente dele, tinha milhões de pessoas no caminho, nunca se sabe, sempre tem alguém se apaixonando pelo seu sorriso!

26 de junho de 2011

entardeceu


Procurei entender porque eu estava ali, em frente ao mar, olhando pro céu mais bonito do ano, e não parava de pensar em tudo, aquele era um momento pra esquecer. Quando sento na areia da praia, trabalho como um filme, lembro de tudo que já vivi. - Parei, como sempre paralizo, e gravei o momento. Olhei bem e guardei cada pedacinho daquele céu lindo que havia se formado, guardei direitinho o barulho do mar, mas não sei o que houve, trabalho pra dá o play na minha memória e a única parte que me vem a mente com nitidez, é o barulho do seu sorriso. O meu sorriso fez morada na canção que o mar cantava aquela tarde... vivi em uma tarde, lembranças de outros anos, dias e noites como aquelas, inesquecíveis. Olhei pro lado e nada era mais empolgante, eu podia passar o resto da noite ali, ouvindo meus pensamentos, dividindo comigo, meus melhores momentos. Mesmo quando em silêncio e de olhos cerrados, ouvi perfeitamente o barulho que fazíamos ao cruzarmos olhares.

18 de junho de 2011

hipnose do sorriso

Olhei em volta, feito um filme, tinha gente de todo tipo. Os olhos de uma menina quase ao meu lado, sorriam, mesmo ela estando séria. Fiquei impressionada. Ela tirou minha atenção boa parte da noite. Em uma das vezes que olhei de volta, ela estava acompanhada. Talvez fosse esse o motivo. Não reparei nele, na verdade, quando ele chegou, eu estava ocupada, reparando em quem estava do meu lado, comigo. Olhei no espelho na esperança de que visse em mim, o olhar que vi nela. Loucura, uma bobagem enorme. Mas eu sentia, como se tudo naquele lugar conspirasse ao meu favor, a nosso favor. Não sei se como ela, mas eu também me senti sorrindo. - A algum tempo atrás, naquele mesmo lugar eu me vi perdida. Sem campo. E agora, me peguei feito menina de doze anos, que procura felicidade no espelho, quando a felicidade tava ali, do meu lado. Me senti no meu quarto, na minha cama, meus amigos, talvez não fosse só por mim, mas eu, agora, me sentia em casa, naquele ambiente. - Pela primeira vez depois de muito tempo, me peguei parada, admirando um sorriso que era meu, que estava sendo meu. Que ia ser meu. Não sei se por opção, mas fazia tempo que alguém não tirava assim, minha atenção. E ele tirou. A atenção, a calma, as amarras. Depois daquela noite, entrei no carro e pensei que no fundo, eu gostava mesmo, dessa coisa de se jogar no nada, de conquistar sem motivo, provar poder. Sei lá, não sei se era como quando eu sentia medo de escuro, mas permitir alguém tirar meu sono, desviar meu olhar e procurar sorrisos no espelho, era tudo um grande passo na "cura" dessa fobia. Eu havia permitido. Botei na cabeça que o sorriso que vi brilhar no olhar daquela menina aquela noite, era um sorriso igual ao meu sorrir: pela felicidade do que ainda estava por vir... na noite, e nos dias. - No espelho eu não iria encontrar nada, mas ele, ia se ver no meu olhar, quando acordasse comigo.

15 de junho de 2011

de repente é...

“Mas é impossível ser feliz sozinho porque sempre tem um desavisado pra te encontrar no meio de um milhão de pessoas, jurando que essa felicidade doida é uma coisa boa.”
- Gabito Nunes.

Ele era do tipo que fazia questão de deixar bem avisado que fazia questão de mim. Depois de vinte e um anos me envolvendo com caras que não sabiam sequer como desenvolver um polinômio, eis que me deparo aqui. Ele conversava comigo com a tranquilidade de quem conversa com um amigo antigo, era calmo e empolgante pensar nele. E eu me perguntava como essas coisas aconteciam. Inimaginável, Impensável, Fora de fogitação, Sem possibilidades, Zero chances. Eu que sempre acreditei em destino, acaso, me peguei contrariando crenças e procurando explicações pra não ter sequer, um dia, pensado nessa possibilidade, pra não ter, de longe, nem imagino como seria um dois a dois. -Observava cada passo que ele dava com a surpresa de quem vê o filho andar pela primeira vez, pronto... era isso, senti uma enorme ansiedade do depois como na primeira vez. Acho que era esse o segredo, sempre a primeira vez! Não me permiti pensar que ainda não tivesse sido capaz de sentir assim antes, mas talvez, por ser tão bom, meu Deus, e como era bom (...) eu não seja nem capaz de lembrar. Ou porque depois de tantas desilusões, uma ilusão boa seja suficiente pra esquecer uns anos dando pés na bunda de tantos "qualquer" por aí. - Deitei e fechei os olhos. Quando senti tudo escuro, me assustei. Bobage, perdi o medo do escuro a muito tempo. Tirando as vezes que cheguei bêbada ou alterada em casa, não me recordo de outra vez que tenha sido tão imediato, deitar a cabeça no travesseiro e fechar os olhos. Era como um filminho, lento, bonito e instigante. Ele não sabia, mas era o motivo de muitos sorrisos, no dia seguinte.
"Tá sorridente, menina!"
"Tá simpática, menina!"
"Tá calma, menina!"
Ninguém suspeitava. Seja o seu alguém, alguém ou ninguém, ausente ou presente, sempre haverá de ter um motivo com nome e sobrenome pra pertubar o canto dos lábios, fazer perder noites de sono e fechar os olhos ao deitar. Talvez fosse uma ajuda à ambos, inconscientemente. Cê me ajuda a curar aqui que eu te ajudo a curar ali e ficamos quites. Talvez. Talvez. Talvez. Ou talvez não. Fosse só um passa...tempo- E daí? Fiquei grandinha o suficiente pra saber que julgar por antecipação, é bobagem. 21 anos e nunca valeu a pena se antecipar, desamarrei os nós e abri os cadeados, basta ter o mínimo de malícia pra destravar os portões. Prometo não fazer força contra.

12 de junho de 2011

Antigos costumes

Digitei seu número rapidamente, em menos de dois segundos estava ali, na tela do celular uma sequência numérica que já havia me tirado noites de sono. Pelo tempo que precisei, esqueci o celular, o endereço, o andar.. e agora, depois de um tempo, me peguei digitando seu número como quem tem o costume de digitar um número qualquer, costumeiro. Mirabolei explicações pra conseguir entender o porquê daquilo, cheguei à conclusão simples e óbvia: mudei prioridades e assasinei velhos hábitos, o número eu sempre lembrei, mas a vontade é que não era a mesma, diferente de antes, eu quis esquecer.. e de menina teimosa que sou: quando essa menina decide uma coisa... ih! Ainda pensei em ligar pra saber da vida. Saber se tava tudo certo com o seu trabalho que tanto te tirava tempo, se os estudos continuavam puxados e se o bipe do seu celular já havia sido concertado. Deu vontade de saber se a camisa que você gostava tanto já tinha voltado a caber... bobagens! Involunturariamente, soube de todas as respostas. As suas respostas eram sempre as mesmas. As mentiras, as chateações, os desamores. Sua vidinha, que eu sempre idolatrei, sempre foi a mesma. E agora, de longe, depois de tanto tempo, eu imagino como deve ser chato. Uma vida de aventuras vazias, invenções sem cabimento algum. - Aprendi, foi díficil, mas eu aprendi. Ele nunca vai perder a importância, nunca vai ser pra mim uma lembrança esquecida, mas agora, até sempre, ele quis se tornar muito menos do que eu imaginei pra nossa história. Se ele nunca fez questão de construir comigo, memórias, me dei ao direito de parar de tentar. É doloroso olhar e ver que não restou nada além de um número na agenda do celular, mas é feliz, saber que nas minhas lembranças serei sempre tranquila, fiz o que pude. - Você não foi de longe, merecedor dos meus três minutos perdidos, mas me dei espaço pra fazê-lo ser, pelo menos, uma lembrança bonita.

8 de junho de 2011

Pra eles, o tempo

Foi uma manhã normal, como todas as outras depois de tanto tempo dividindo costumes. Era isso. O problema de muitas histórias bonitas, é essa mania sem graça que a gente tem de se acostumar com a vida. Parou de se surpreender com qualquer coisa, é batata, dá merda. - Diferente dos outros, foi um dia que não teve sol, não foi claro. Era notável, quando o dia não tá pra você é como se você já acordasse avisado: "Levanta e prepara o lenço, o dia hoje vai ser barra." Era antigo, cômodo, tava se tornando cansativo e normal, mas nunca deixou de ter um certo brilho. Ainda havia por trás de todos esses anos, um laço, uns poucos bons motivos, uns momentos nítidos, capazes de prolongar uma saudade por meses, caso, como avisado, viesse o dia, a ser mesmo, um dia cinzento. - O palpite era o mesmo, de todos, mais cedo ou mais tarde, na velocidade que eles haviam escolhido pra continuar empurrando aquele barco maré à baixo, ele ia ancorar por vontade própria uma hora. Era óbvio. Não se planta tanta expectativa com previsão de fim, se fosse assim, que seriam dos casamentos? Pronto, aí um bom exemplo. Casamentos antigos são sempre motivos de espelho. "O que fizeram esses velhinhos, para merecer uma aparente felicidade tão duradoura?" Não tem segredo, não tem regras. Amar é isso mesmo, conviver é assim... é não esperar nada do dia seguinte, pode ser que chova, que faça sol, a única indicação é que nunca deixemos de lado o mistério, nunca deixar apagar o fogo que acende a vontade, com uma surpresa, um gesto inesperado. - Na saída do café, ele lembrou do começo, de quando não tinha compromisso mais importante do que vê-la depois de um dia exausto. Lembrou que um dia ela teve a mesma importância que hoje tem os amigos. Vivemos de segundos, de milésimos, contamos com sorrisos e lágrimas. Já notou a reviravolta que um pingo que escorre é capaz de fazer na vida de alguém? Não era das histórias mais bonitas, mas pra eles, era incrível. Dividir fases era do que eles mais se encantavam, quantas estações passaram por eles? Olhar pra trás e não se maravilhar era quase impossível, todo mundo admirava, até que chegou a hora que eles, quem nunca poderiam ter perdido a impressionante sensação de felicidade ao olhar pra trás, deixaram de lado, um ao outro, deixaram de lado as noites de risos por noites assim.. escuras, normais, frias as vezes. Onde foi o mistério ninguém sabe, talvez ele não tenha nem ido embora, o que pode ter sido pior. O mistério que um dia escondeu o melhor deles dois, hoje, é um mistério que esconde o porque disso tudo. - Não é fácil lidar com como as pessoas partem sem ir embora, mas olhando bem, as vezes é preciso. Por mais longo que tenha sido a caminhada, a estrada continua, tem gente vivendo o mesmo que você, aí, feliz. Encontrar alguém pra dividir novos mistérios é um dos motivos que instigam o "continuar vivendo", mas pensando bem, às vezes, só é preciso de tempo, pra encontrar o atalho que levará de volta pra onde partimos outr'hora. Só vai vivendo... - E foi feito, da melhor forma, cada um no seu singular, vivendo assim, lembranças do que pode ter sido, expectativas do que um dia ainda pode vir. Nunca perca o encanto.

7 de junho de 2011

Vale à pena!

Permita-se! Aquela blusa meio estranha que você ama, mas que todo mundo critica. Vista! Aquela música meio louca que só você curte, porque representa algo pra você. Escute! Aquele curso que você é apaixonado mas sempre te dizem que você não vai ter futuro. Faça! E aquele amor que até você, desacredita. VIVA! - Não perca tempo. Já parou pra pensar nas coicidências da vida? Em como somos tão pequenos diante dela? Já parou dois minutos, pra analisar que enquanto você lê esse texto, tem alguém pensando em você, nesse exato momento? Pensando no jeito que você ri assim meio sem graça, quando recebe um elogio. Já calculou os segundos de sorriso que você perde, as rugas que você ganha, raciocinando demais, pensando demais, analisando demais? VIVA! Não tenha medo. O máximo que pode acontecer, é ter um coração partido, mais uma decepção, mas me fala, quantas vezes seu coração já foi ferido e você continua aí agora, com esse sorriso bobo, rindo do cara interessante que te enviou uma mensagem de bom dia? Você continua aí, sorrindo, nem lembra da dor. Só nos permitimos sentir a mesma dor, quando o motivo é valioso, nos interessa. Já viu alguma mãe reclamar da dor do parto quando olha pro rostinho do filho sorrindo? Já viu um tatuado reclamando da dor de umas furadinhas depois de ter um significado importante desenhado em sua pele? Você, por acaso, já reclamou de quanto doeu perder alguém quando você se pega aí, olhando pra ele, o motivo novo pelo qual você não lembra mais nem quem te fez sentir aquilo tudo um dia? A vida é agora. Permita-se sentir, permita-se amar, permita-se sentir a dor! Se vista de alegria, cante alto, sorria à toa, abre o coração. Se for parar pra pensar em todas as vezes que doeu agir sem pensar, sem se jogar, ninguém vive. Onde que já se viu, cobrar tanta felicidade sem se permitir. — Me peguei sorrindo sozinha, em uma sala de espera, depois de meia hora sentada, e lembrei da última vez que me privei de ser e sentir o que eu queria.. Que boba! - Acordei rindo pro nada, as cortinas estavam fechadas, o quarto ainda estava escuro, mas eu senti iluminando tudo dentro do quarto, do coração, da mente quando eu fechei os olhos de novo, é como se eu soubesse: "o dia vai ser lindo"! E foi!

6 de junho de 2011

à vontade

Eu tinha uma mania perigosa de querer saber o futuro das pessoas na minha vida, antes de elas se tornarem o presente. Às vezes, de tão perigoso que era, eu as fazia virar passado sem nem sequer permiti-las. "Todo mundo merece uma chance", eu li um dia aí, qualquer. Parei pra pensar em todas as pessoas que não me permiti conhecer por achar que eram normais, loucas, chatas, legais, assim ou assado demais, pra fazer parte da minha biografia. Sabe o primeiro arrependimento? Mesmo saindo depois de 5 dias, do meu círculo de vivência, o que será que elas seriam capazes de fazer por mim, para mim, comigo, sem mim? Será que elas poderiam ter mudado algo, hoje? E se aquele cara, que o signo dele não era compatível com o meu, que gostava de umas coisas que eu não gostava e não mereceu ser presente porque usava regatas e eu odiava meninos de regata, soubesse utilizar da inteligencia, do charme, e tivesse me feito conhecê-lo mais, suficiente pra eu esquecer aquele outro, que eu achava tão legal e fazia questão que ele fizesse questão de participar da minha vida, do meu mundinho, mesmo ele não fazendo questão alguma, de participar? Quantas pessoas não queriam o lugar dele, naquele momento? Quantos sorrisos poderiam ter sido melhor distribuidos? - Mas aí, depois de poucas horas de arrependimento, eu olhei pelo outro lado.. Como naquele dia que eu errei com a minha mania de apressar e prever tudo, que eu falei umas verdades e afastei de mim, por pura loucura, uma das pessoas mais especiais que eu já tinha conhecido, eu lembrei: já era, não era? já foi, num foi? já errei, num errei? Aprende então.  - Sempre abusei da minha intuição, mas hoje, olhei pro dia lindo, olhei pro telefone e pro tanto de vezes que eu tentei acertar, e decidi, ou melhor, aceitei: Eu nunca vou conseguir controlar a minha intuição e a minha vontade de antecipar o futuro, mas eu posso permitir. E à você, tão inocente, que não imagina o tanto que meu cerebro trabalha, quando você me elogia, eu vou me dá essa chance. Vou permitir o erro, a hora certa, o motivo, a ligação e até o inaceitável, vou permitir se fazer presente, quem sabe assim eu consiga, sem força alguma, manter um futuro sem suposições e mais realidade. A verdade é que estamos sempre nos cobrando demais por coisas que não estão sob nosso controle. Talvez eu seja sim, mais leve depois de uma decisão simples, ou talvez não. Mas como nos relacionamentos, nas escolhas também, eu vou poder dizer: "pelo menos eu tentei."

4 de junho de 2011

Felicidade é coisa minha

Lembrei de todas as vezes que fiquei triste por ter lembrado de você, por você não ter me tratado bonitinho. Lembrei daquelas vezes em que eu perdia a cabeça no meio da balada porque ouvia aquela música, que você mandou pra mim e duas semanas depois tava enviando pra outra, talvez sem intenção alguma, mas não deixava de ser a minha música. Ih, sabe do que mais eu lembrei? Eu tinha tudo que eu podia, era tudo maravilhoso, e todo sorriso que eu dava, eu pensava em te contar, te liguei pra falar o que eu só me sentia bem, falando pra você me tratou igual como quando você atendia o telefone de uma qualquer, na minha frente, e dizia: "uma chata aí, que me liga toda hora". Eu chorei aquele dia. E você nem imagina. - Ontem ,depois de um tempo, de repente, no meio de tanta gente feliz, eu me senti contagiada. E não foi o momento, não foi um cara bonito que passou por mim, porque na verdade, passaram vários, e confesso que nenhum deles, era mais bonito do que você foi pra mim, mas sinceramente? Tô bem demais pra chorar perd'antiga, tô bem demais pra perder tempo com tão pouco.- Felicidade é coisa nossa. E eu decidi, por mais difícil que seja, não ter, mais difícil ainda é mendigar amor. O dia pode ser escuro, o frio pode invadir a janela do meu quarto, mas eu vou sempre permitir nascer no meu céu, o sol que eu quiser, vou iluminar o meu dia. Levando embora você, levando embora nós dois, levando embora o que nunca chegou. Lembranças de um quase que nunca foi.

3 de junho de 2011

A ordem é atenção, perspicácia!

Tenho adquirido certa resistência. Depois de um tempo observando, notei como as pessoas se comportam de forma igual, quase sempre. Eu não acredito mais em histórias bonitinhas, e não é por desilusão, chatice ou implicância, simplesmente não acredito. Não tenho mais estrutura pra tanta mentira e carinhas que tentam de fazer de idiota. Sábia inteligência. Eis o poder de qualquer ser humano. Homens gostam de inteligência, é comprovado. Mas você já parou pra pensar o porque? Uma mulher inteligente, sabe que é um erro, deixar-se atrair pela aparência, a ponto de ignorar totalmente o conteúdo. Sabe a hora certa de entrar e sair de cena, sabe o que falar e fazer quando ele te testa, involuntariamente. E os homens gostam delas, exatamente por isso, não por elas serem inteligentes a ponto de saber quase tudo de um relacionamento, mas sim, porque não tornam as vias fáceis. Conquistar uma mulher resistente e sagaz é muito mais emocionante. Prazeroso. Curioso. - Não me encaixo nos padrões de beleza, mas faço o possível pra ser topo de conteúdo, meu conhecimento pessoal já me presentou com muita gente legal por aí, muito relacionamento construtivo. Resistir ao rendimento no início de um relacionamento é a chave para o sucesso. Perde a graça montar um quebra cabeça quando você sabe exatamente onde se encaixam todas as peças.

2 de junho de 2011

posso desabafar?


Sim! Eu recebi o seu sms, vi as suas ligações e "catei os baphos" da secretária eletrônica, vi também as ligações pra minha casa, tenho notado que colocar o identificador de chamada no telefone fixo é absurdamente útil. Identifica o chato da vez, o desesperado que não surportava mais ligar pro celular e resolveu apelar. Fala sério, gente! Quando mulher tira pra ser burra, ainda vai, é instinto feminino essa compulsividade, mas homem sem noção é demais! Segue a dica: Se ela não te atende por 3 vezes seguidas, desiste! Mulher quando tá interessada não desgruda do celular!- Ele era um partidão, preciso confessar. Mas eu tô dispensando os desesperados. Não tinha vontade de olhar pro relógio quando estávamos juntos, era bom, era ótimo na verdade, divertido, no ao vivo cabia direitinho meu jeitão arrogante no jeitinho carinhoso dele. Mas o problema era o antes. Ele ligava e eu sentia os sentidos entrarem em colapso! Era uma loucura. Um "atende" "não atende" pra lá, pra cá. Eu queria, mas pensava em como era o depois. Acho que o meu problema foi sempre esse, o depois. Me perguntava se era comigo, se eu quem não me acostumava com a idéia de ter um cara tão legal, depois de tantos cafas que encontrei por aí, ou se era mesmo, problema de toda mulher. Grudinho, grudinho, grudinho. Saco! Ninguém atura. Tinha dias que ele tirava de Mc Donald's e pedia Super Combo!!!! (Grude+Drama+Melosidade) Morte aos carinhosos excessivos já!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Segue a segunda dica: Mulher gosta de problema! Acho mesmo que o problema deve ser comigo, nunca vi mulher alguma reclamar de carinho, de atenção e de ligações. Aliás, lembrei aqui, não era os opostos que se atraiam? Teoricamente seria a união perfeita então? Menino grudento, excesso de melosidade e carinho vinte e quatro horas, pra mim, só no filme, não tem dito popular que mude isso. Minha "brutalidade" não me permite cenas de amor eterno, prefiro as de amor real, de ligações moderadas e sem drama. Odeio drama! Tá que eu tou sozinha a muito tempo, e daí? Tô me poupando paciência e poupando tempo. Não tenho paciência sequer pras amigas desesperadas, vê lá, pra homem louco. Tô fora! Pra manter essa alegria eu tenho ralado muito pra entender o que realmente vale a pena fazer parte da lista de combinações perfeitas. Fracasso amoroso amarela qualquer sorriso!

Deus, vamo combinar...

Foi uma daquelas noites que eu virava pro lado e via você, virava pro outro e via nós dois, não tinha jeito. Era mais um noite perdida. Tenho uma vida ótima e não sinto falta de nada, mas convenhamos... lembrança é foda. Pra que que ele precisa ser tão assim, tão do meu jeito, tão do jeito que eu gosto, tão nem aí pra mim que imploro por atenção? Pra que, Deus? Olha, Deus, nós precisamos ter uma conversa bem séria. O que é que tá se passando por essa cabeça dominadora, que não me tira logo do caminho esse bendido, maldito, qualquer, esse menino que não quis ser homem e insiste de brincar de "talvez" com sentimento alheio? Um menino que não tem certeza de nada? Quando nós combinamos que iriamos permitir a entrada dele na minha vida, quando assinei o regulamento com o Senhor, dizendo que ele podia sim, se tornar lindo e do jeito que eu queria, mesmo sendo totalmente contrario ao que gostava, você havia me prometido que iria levá-lo embora logo, lembra? Eu te falei Deus, eu falei que eu não podia com ele. Era demais pra mim. Deus, ele iria embora, num ia? Porque cê deixou ele aqui? Agora nem mais meu, o bendito quer ser, nem um tantinho que seja. Olha ele lá, Deus, olhando pra outras, amando outras, querendo outras. Ah Deus, sa-ca-na-gem! Vou cobrar multa por quebra de contrato, vê se pode, ele ali sendo tão tudo em tão pouco espaço. Pra piorar tudo, às vezes, sem motivo aparente, ele aparece me chamando pra passar uma tarde com ele, pra dividir com ele as risadas que eram só nossas, e eu fico nesse "vai não vai", nessa covardia comigo, nesse medo de querer. Só pra piorar. - Esse é o meu último pedido, Deuszinho amado, tira! Por favor, tira ele daqui? Não dá mais pra dividir o mesmo espaço, não dá pra olhar pra esses olhos que um dia me quiseram tanto e desejar no máximo uma piscadinha qualquer, de um "tchau, nos falamos depois". Eu já desejei muito quando esse contrato ainda era válido, mas eu só desejava coisas bonitinhas. Hoje, meu pedido é diferente. Se ainda couber sentimento nesse curto espaço entre nós dois, por favor, cara legal aí de cima, distrai, abstrai, deleta e extermina. Muita injustiça perder tantas noites de sono por uma mensagem, uma ligação, um aparição qualquer. Cancelo o contato. Esse relacionamento não deu Ibope!

1 de junho de 2011

minha humilde opinião (II)

Chegou a época dos falsos relacionamentos. Não que qualquer um que surja nessa época seja sem cabimento algum, longe de mim julgar. Mas vamos combinar? O que tem de gente que gosta de um status, não tá no papel. Todo dia ouço alguém reclamar da banalização dos sentimentos, dos homens que não estão nem aí pra compromissos, das mulheres que não querem mais nada sério com ninguém. Mas quando chega essa época, é inevitável. Todos se rendem. Redes de relacionamentos se enchem de "amor", de "eu te amo". Sorte dos que perduram. Não brinco. - Não é preciso ter tido mil e um namorados, não é necessário ter lido livros e chorados rios de lágrima, pra saber sobre o amor e como se comportam os relacionamentos. O mínimo de realismo é preciso. Talvez se você tenha sofrido alguma vez, só ajude mais no conhecimento pessoal. - Por favor, sem julgamentos, essa é só a minha opinião. Não dou credibilidade à relacionamentos que acabam de uma em uma semana, acho que mulher que se submete a um tipo desse, não tem amor próprio. (Mas esse nem era o assunto...)
> Essa é a época do ano, em que mais as pessoas namoram e procuram se ajeitar. Tem problema nenhum nisso, tem a época do ano em que todo mundo casa, que todo mundo fica solteiro, que todo mundo faz lua-de-mel. Tudo bem. Só não acho certo ter época pra amar alguém, ter época pra levar alguém à sério. Se o seu desejo é se aquietar e ter alguém pra um domingo tedioso, não espere o mês de junho para isso. Uma boa companhia é pro ano inteiro. Se o seu problema é a carência, a solidão, vai pra casa de uma amiga, conversa, joga tempo fora, mas não aceita o pedido daquele carinha meio legal, que só te quis porque os amigos tão todos namorando, e ele não quer ficar sozinho no dia do "todo mundo junto". Mais vale um coração. Na minha opinião. Espere pelo homem que vá lhe querer num dia 7 de julho, 9 de dezembro, numa noite qualquer, que te peça pra ser uma mulher pra ele, e não a fulana do "relacionamento sério com: ... "

o que realmente chama atenção


Não gosto de short apertado, não sou adepta das roupas curtas demais, não acho bonito mostrar mais do que deve. Não me esforço pra agradar a ninguém, acho que quem o faz, necessita de atenção exagerada. Conquistei tudo e todos que tenho, com ajuda nenhuma, e me sinto bem feliz por isso. Descobrir que tem público, por mais estranha que voce seja, é gratificante. Não é do meu gosto, meninas que usam da aparência pra ganhar "a vida". Tá certo que estilo é variável, longe de mim, alfinetar opniões alheias, mas estou no direito de opinar. Ganhei o amor de muitos carinhas bacanas, usando meu shortão largado, sem curvas e meu jeito de durona pra vida, diferentona. Sem julgamentos, mas enxergo essas experiências muito mais felizes e duradouras do que as de quem apelou. Posso não ser padrão, nem quero, beleza é referencial. Mas se tem uma coisa da qual eu não abro mão, é de ser sempre, melhor. Me tornei forte o bastante pra saber, até onde eu devo ir. Vi muitos entortarem o nariz, não foram sempre sorrisos. Mas os que sorriram, ainda riem para mim até hoje. E eu me pergunto: qual a vantagem de ser tão tudo por tão pouco tempo? Prefiro ser a esquisita que agrada a poucos verdadeiros, a patinho feio no meio de tanta beleza, do que ser olhada e avaliada por um pretinho básico, de duzentos reais. Eu sei que uma boa parte dos homens não gostam ou não aprenderam ainda a gostar de gente diferente, mas, eu, só me importo com a outra boa parte, que consegue me deixar vunerável suficiente pra surpreender com o que todas deviam fazer questão de ter: cérebro! A louca, a qualquer sem noção, a fora do padronizamento, seja você como for, vão te julgar pelo que você mostra. Aprenda a lidar e a conquistar com o seu melhor, o que eu quero dizer, é que o melhor de qualquer uma, não se encontra na peça de milhões de reais. O que vale mais em gente, é o que vale menos. Pense e cause. Faça juz à classe, inteligencia... eis na minha opnião, o maior segredo de beleza: inteligência, inteligência, inteligência!