21 de maio de 2011

mudança

Mudança e lembrança são amigas, irmãs, primas ou o quê? Essa semana passei horas embalando caixas, jogando roupas e papeis velhos, separando minuciosamente, o que era e o que não era mais usável. Engraçado olhar pra uma peça e não se imaginar mais vestida com ela novamente. Tendência, momento, moda... tanto faz. A regra é clara: "aproveite enquanto pode." Separei em saquinhos plásticos, coisas pequenas, dobrei, passei, enrolei. Ficou até bem organizado, o suficiente pra não parecer coisa minha, que odeio perder tempo com atividades do tipo. Fechado e embalado, fiz, inconscientemente, uma comparação. Na vida, é exatamente assim. Olho pra trás, e vejo cada uma... foi cada cilada que eu já me meti, hummmm... Aquele rockeiro, que só usava preto e me mandava papéis escritos com canetas porosas preta, cheio de caveiras desenhadas, com o meu nome e o dele no meio de um coração partido e sanguento. No mínimo assustador. Teve um que gostava de swingueira, não tinha, mas achava o máximo, luzes no cabelo e usava cordãozinho de osso. O que me achava magra e toda vez que me via, me entupia de pelo menos, uns 4 chocolates. Do reggae, do forró, do funk, do pagode, do trance... teve gente de todos os estilos, na minha vida, e hoje, comparando.. Não me vejo mais "vestida" nesse tipo de gente, muito menos como tive coragem de um dia "usar aquilo". Talvez a melhor forma de seguir em frente, seja a mais antiga possível: acompanhando a correnteza. Segui, e vejam só, aonde eu cheguei. Tudo bem que as tendências que eu aderi não foram sempre tão fashion, mas eu joguei fora.. dizem que quando a gente arruma o guarda roupa, dá as velhas, ganha roupas novas. E homem? Se eu jogar o velho, surrado, antigo, eu ganho um novo? hahah

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