23 de maio de 2011

tá difícil desse jeito

Tenho tido dias ótimos, cheios de amigos e momentos que, em nada, me lembram você. Tenho feito o possível para agregar, somente, contradições a seu respeito. Minha última noite bem aproveitada, foi uma festa em um barco. Me senti bem. O ambiente era legal, as pessoas em volta, por mais que não me interessassem (como ninguém me interessou mais tanto, depois de você) se tornaram pessoas legais. A música alta, bebida na mão direita, eu estava rodeada. De gente e de água. Não podia fugir. Não tocou uma música que lembrasse você. Não havia ninguém ali, que chegasse aos pés do seu jeitão largado. Não tinha ninguém pra me irritar, vê se pode? Sem graça. Mas empolgante. Ocupei ao máximo, os milésimos de segundo em que meu subconsciente tentava, por tudo, uma aproximação da realidade. Era meio distante, não sei, acho que mágico. Há dias eu vinha tentando controlar meu vício, minha compulsão por telefonemas. A noite terminou e eu me senti vitoriosa por não ter te procurado. - Logo eu, que sempre fui forte e exemplo, perco toda a razão quando o menor sinal de você, acende. Porque não voltar ao que eu era? Me prometi, não proculá-lo, até que me procurasse. E ele me procurou. Como se fosse uma transmissão de pensamentos. Pensou em mim, lembrou de mim, me mantém informada dos seus sonhos e das suas vontades. Que mulher resiste a um sms? Você me fez sentir a pior e a melhor pessoa do mundo. Mas agora, eu preciso desfocar. Não é possível, que depois de tantas provas, ainda seja preciso mais, pra nós dois. Toda a minha racionalidade e meu amor próprio, já se foram. Preciso combinar comigo, dessa vez, definitivamente. Desisti de insistir. Mas, por eu ter abrido mão, não quer dizer que eu não queira mais. Eu quero mais que tudo. Experimenta me ligar.

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