15 de setembro de 2010

ele sempre vem.

Não adianta fugir, ele sempre aparece. Aquele friozinho na barriga, aquela puta falta que faz um dia sem ouvir a voz. O bom humor com o carinha da padaria que te paquera a séculos e tudo que tu faz é fechar a cara pra ele.. "filho da mãe, eu mereço mesmo, ninguém me quer, só o padeiro, chato e brega.", a vontade de cantar 24 horas por dia, até essa estranha vontade de escrever. Ele sempre chega.
O amor, a solução pra todos os meus problemas, todas as minhas ausencias, carencias, dependencias, e todos os "encias" existentes. Já procurei entender que droga é essa que rege esse sentimento, mas tudo que eu consegui entender até hoje, que nada vale mais a pena do que deixar sentir esse medo de perder essa sensação única, essa vontade que me faz acordar todo dia lembrando do jeito como você me olha e o som que ecoa, repetindo o teu "eu te amo" no meu ouvido. Vale a pena.

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