25 de maio de 2011

corresponder é complicado

Olho as suas mensagens, suas fotos e publicações. Toda vez que sinto um "quê" de mim, em algo, sinto uma pontada. Uma sensação estranha. Culpa, talvez. Culpa por ter deixado passar por mim, o homem que mais me valorizou, que mais me quis de verdade. Ele era lindo e tinha um mundo de meninas afim dele. Mesmo cheio dos  defeitos dele, eu o achava totalmente atraente. A ponto de querê-lo ali, comigo. Eu esperava sempre, uma hora, um ápice, uma forma de transformar o pouco que eu sentia, no muito que eu recebia de você. Olhei as mensagens novamente e cheguei a discar o seu numero... olhei bem, e, por um segundo, lembrei que não havia ainda, sequer, esquecido o seu número. Ainda tava na mente, decorado. O número, o jeito, o cheiro... Deitava todos os dias, sonhando, rezando para que no dia seguinte eu acordasse e como por um milagre, acordasse te amando. Te querendo mais que tudo. Depois do café, as 8h da manhã num domingo chuvoso. Na madrugada sem sono. E não! Tentava fazer com o que eu sentia, fosse sempre mais, quando na verdade era menos, morno. Apesar de que, nem por isso, não deixei nunca de sentir um carinho, uma posse. Eu queria, e acho que esse era o começo de tudo, eu queria me tornar a mulher da vida dele, ou melhor... eu queria torná-lo, na minha mente, o homem da minha vida. Eu deveria! Depois de algum tempo, resolvi ser  fiel  à minha razão, e mais uma vez, acabar com o que eu não conseguia mudar. Devia ser exatamente como aprendemos quando novos: valorize quem te valoriza. Amar quem te ama não é fácil. Você ama aquele cara, que te liga às dez da noite perguntando porque você tá em casa, se quer ir com ele ver um filme em casa,porque ele passou o dia cansado e não teve tempo de respondê-la mais cedo. Você ama o cafajeste, que te fazia chorar a noite inteira, te fazia gastar tufos de dinheiro com corretivo pras olheiras, enquanto o máximo que ele gastava com você, era o dinheiro do buquê de rosas, pra desculpar por ter esquecido o dia que vocês fazem aniversário de namoro. Você ama exatamente, aquele que menos faz por você. Injusto. Não sei se isso tudo é trabalho insconsciente, mas se perguntarem a minha vontade, responderia sem lentidão: eu quero amar o outro, o que me faz me sentir a melhor pessoa do mundo só de olhar pra mim. Eu quero ser dele. Talvez seja costume, convivência, ou paciência.. acho que tá aí o segredo de todos os meus relacionamentos falidos: a falta de paciência pra ver dá certo. Talvez o teste era esse: esperar o meu subconsciente se acostumar, a ter você como você me tem.. como a prioridade amorosa. E sinceramente, pensando bem, mesmo com toda a desigualdade de sentimentos e feelings, talvez o lado bom disso tudo, seja esse: Hoje, após o tempo do amado e desamado, o único com quem eu lembro com carinho, é de quem me amou. E se esse coração sente culpa por alguma coisa, é uma culpa que me trás bons pensamentos e boas lembranças, do cara de quem eu mais fui admiradora... do homem que mais me valorizou, o bonzinho. Saber da regra todo mundo sabe, quero ver seguir!

2 comentários:

  1. certeza, é uma pura verdade: saber da regra todo mundo sabe, quero vê seguir, esse o problema neh!, tbm tenho pensado muito a respeito disso ultimamente!

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  2. me identifiquei demais com esse,tudo que sinto em relaçao a uma pessoa que passou na minha vida,por culpa minha nao continua nela!

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